quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CAPS AD PERNAMBUÉS CAPACITA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA


PROJETO  MOVIMENTANDO A RUA



O Centro de Atenção Psicossocial para usuários de álcool e outras drogas (CAPS ad Pernambués), Distrito Sanitário Cabula/Beiru, Secretaria Municipal da Saúde, através do seu dispositivo territorial EspaSSos da Rua (Consultório de Rua), promoverá, em parceria com o Movimento Nacional de População em Situação de Rua ( MOV. POP. ), um curso de capacitação em prevenção e atenção ao uso indevido de drogas, que terá início no sábado, dia 29 de outubro às 14h, na Sede do Movimento da População de Rua, Pelourinho.

Uma vez por mês, ao longo de um ano, uma equipe multidisciplinar do Caps ad Pernambués, se reunirá na sede do MOV.POP. no Pelourinho, com os integrantes do movimento, no intuito de ampliar o conhecimento acerca das questões envolvidas no uso abusivo de substâncias psicoativas e suas particularidades.

Ampliar o conhecimento acerca de estratégias de Redução de Danos e dialogar sobre o estigma em relação ao usuário de drogas, incentivar a formação de multiplicadores sobre os temas que serão abordados, bem como possibilitar a construção de propostas de políticas públicas sobre esta temática, são alguns dos objetivos da proposta.

No programa dos encontros, temas como: Auto estima e o fortalecimento das potencialidades humanas; Drogas -  classificação e tipos de uso; Políticas e Legislação sobre substâncias psicoativas - a visão da justiça e da saúde; Comorbidades, Síndrome de Abstinência e Interação Medicamentosa: O que são essas coisas?; Modelos de tratamento, Redução de Danos e a experiência do EspaSSos de Rua e do Caps-ad; entre outros.

O EspaSSos da Rua, foi criado no Caps ad, como estratégia para atender  crianças, adolescentes e jovens em situação de rua. Coordenado pela Enfermeira Renata Maciel, e a Terapeuta Ocupacional Michelle Campos, o projeto é formado por uma equipe multidisciplinar, cujo modelo de atuação é pautado na estratégia de Redução de Danos, estratégia que valoriza o cuidado com a própria saúde, sensibilizando e implicando o sujeito em seu próprio tratamento.

Em 2010 o Projeto foi selecionado pelo Ministério da Saúde para integrar o programa de Consultórios de Rua Nacional, pelo reconhecido trabalho desenvolvido no Largo dos Mares, em Salvador.


domingo, 23 de outubro de 2011

III Fórum de Psicanálise e Sociedade - 2011



Todos estão convidados à livraria cultura do shopping Salvador, para assistir a palestra de Antônio Saja que é filósofo, com Mestrado em Artes e Doutorado em Letras pela Ufba. Título da sua intervenção: "Arte como procedimento".
 
O Fórum é aberto ao público e terá a  coordenação de Cláudio Carvalho (Psicanalista).
 
As inscrições serão feitas no local. Começará as 19:00 no dia 26/10/2011 (quarta-feira).
Local: Livraria Cultura do shopping Salvador
 
CONTATO: (71) 33478777     


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Apresentação teatral - Variações freudianas 1: O sintoma (de Quinet)



Uma espetáculo que funde teatro, música, dança, vídeo e psicanálise para discutir as descobertas de Freud sobre o inconsciente e os sintomas da atualidade. Texto e Concepção: Antônio Quinet (psicanalista). 

Dê uma olhadinha no vídeo desse espetáculo: 





AACD abre inscrições para programa de aperfeiçoamento e aprimoramento a profissionais da Saúde



A AACD recebe, a partir de 01 de outubro, inscrições para o programa de aperfeiçoamento e aprimoramento para profissionais com formação em Fonoaudiologia, Musicoterapia, Pedagogia, Odontologia, Fisioterapia e Psicologia que buscam especialização em temas relacionados à reabilitação de crianças e adultos.
São 38 vagas para as áreas de Reabilitação Desportiva, Fonoaudiologia, Ortopedia, Terapia Ocupacional, Musicoterapia, Pedagogia, Arteterapia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia e Fisioterapia Hospitalar. Todas são equivalentes à residência clínica e oferecem bolsa de estudos.
As inscrições devem ser feitas no site da AACD (www.aacd.org.br) de acordo com o cronograma abaixo:
Cursos
Inscrições
Odontologia
01/10 a 01/11
Psicologia
01/10 a 24/10
Pedagogia
03/10 a 14/10
Ortopedia
01/10 a 01/11
Arteterapia
01/10 a 24/10
Musicoterapia
01/10 a 24/10
Fonoaudiologia
01/10 a 01/11
Fisioterapia
17/10 a 19/10
Terapia Ocupacional
01/10 a 01/11
Fisioterapia Hospitalar
01/10 a 31/10
Reabilitação Desportiva
01/10 a 24/10



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

MINI CURSO: Sociologia pública - Para quê? E para quem?

FÓRUM PSICANÁLISE DE CRIANÇA E ADOLESCENTE




"OS ADOLESCENTES AMEÇADOS DE MORTE"

Apresentação: LENA LOIS
 

Coord.: LUIZ ALBERTO TAVARES E MAÍRA PONDÉ

ABERTO AO PÚBLICO

 

Data:18/10/2011                       Horário: 20:30

Local: Av. A.C.M. Edf. Golden Plaza, nº 3213  - Pituba  Auditório [G3]






sexta-feira, 7 de outubro de 2011

POLÍTICAS PARA USUÁRIOS DE CRACK, ALCOOL E OUTRAS DROGAS

1. Defendemos o Sistema Único de Saúde (SUS) – um dos maiores patrimônios nacionais, construído coletivamente para cuidar da saúde da população brasileira. Defendemos a aprovação da Emenda Constitucional nº 29 e a possibilidade de garantir e ampliar financiamento para consolidar suas ações, inclusive para a política de crack, álcool e outras drogas, assegurando seu caráter eminentemente público, em oposição a todas as formas de privatização da saúde.

2. Defender os princípios e diretrizes do SUS, principalmente o princípio da PARTICIPAÇÃO, que garante o direito do usuário de ser esclarecido sobre a sua saúde, de intervir em seu próprio tratamento e de ser considerado em suas necessidades, em função de sua subjetividade, crenças, valores, contexto e preferências.

3. Defender a continuidade e o avanço do processo de Reforma Psiquiátrica Antimanicomial em curso no Brasil – regulamentada na Lei nº 10.216/2001, que criou os serviços de atenção psicossocial de caráter substitutivo ao modelo asilar – para o cuidado de pessoas com sofrimento mental e problemas no uso de álcool e outras drogas.

4. Considerar que o Estado é laico e democrático e, por isso, não deverá, a pretexto de tratamento, impor crença religiosa a nenhum de seus cidadãos, mesmo quando estes fizerem uso problemático de álcool ou outras drogas. Da mesma forma, compete ao Estado respeitar e promover a cidadania destes usuários, recusando todas as propostas que violem seus direitos, como a internação compulsória e restrição da liberdade como método de tratamento.

5. Superar o isolamento em instituições totais, tais como hospitais psiquiátricos ou comunidades terapêuticas – que geram mais dor, sofrimento, violação dos direitos humanos –, por uma rede de serviços substitutivos como Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Leitos em Hospitais Gerais, Casas de Acolhimento Transitório, Consultórios de Rua e outras invenções que se fizerem necessárias para garantir o cuidado em liberdade.

6. Reconhecer que as cenas públicas de uso de drogas, as chamadas cracolândias, que tanto incomodam a população em geral, são também efeitos da negligência pública e da hipocrisia social. A transformação desta situação impõe a criação de políticas públicas que incluam os usuários e a população local, através da implantação de projetos de moradia social, geração de renda, qualificação do espaço urbano, educação, lazer, esporte, cultura, etc.

7. O cuidado em liberdade, dentro do SUS, dos usuários de crack, álcool e outras drogas já é realidade em nosso país. São Bernardo do Campo (SP) e Recife (PE) são exemplos do êxito desta política, cujos investimentos exclusivamente voltados para a rede pública propiciaram a invenção de uma rede diversificada de serviços substitutivos, que asseguram cidadania. A sustentação radical desta política permite a ambos municípios prescindirem da inclusão de comunidades terapêuticas e de hospitais psiquiátricos como lócus de tratamento.

8. Quem usa drogas é vizinho, pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã, amigo, amiga, parente de alguém, meu ou seu. Portanto, é preciso superar a ideia de que o usuário de drogas é perigoso, perdido, irrecuperável ou um monstro. Tais idéias provocam uma urgência de respostas mágicas, levam a sociedade a demandar medidas políticas sem a prévia reflexão necessária, justificando e legitimando a violência contra estes novos párias sociais.

9. A humanidade sempre usou drogas em cerimônias, festas, ritos, passagens e em contextos limitados. Nossa sociedade precisa se indagar sobre o significado do consumo que o mundo contemporâneo experimenta e tanto valoriza, buscando entender o uso abusivo de drogas nos dias de hoje e as respostas que tem dado ao mesmo.

10. As sociedades convivem com muitas drogas, lícitas ou ilícitas. As pessoas que usam drogas de forma prejudicial precisam de ajuda, apoio, respeito e de redes públicas de atenção que garantam sua cidadania e liberdade. Para tal, as ações de redução de danos, que responsabilizam o cidadão por suas escolhas e estabelecem laços de solidariedade, devem ser orientadoras do cuidado, sempre articuladas com as demais políticas públicas.

11. A leitura do fenômeno do uso abusivo de drogas, em particular, do consumo de crack, como uma epidemia, além de grave equívoco de interpretação dos dados epidemiológicos que não demonstram isto, provoca uma reação social que instaura o medo e autoriza a violência e a arbitrariedade, levando à justificação de medidas autoritárias, coercitivas e higienistas.

12. Comunidades terapêuticas não são dispositivos de saúde pública. São a versão moderna dos antigos manicômios, seja pela função social a elas endereçada, quanto pelas condições de uma suposta assistência ofertada. Elas reintroduzem o isolamento das instituições totais, propondo a internação e permanência involuntárias, centram suas ações na temática religiosa, frequentemente desrespeitando tanto a liberdade de crença quanto o direito de ir e vir dos cidadãos. Portanto, rompem com a estrutura de rede que vem sendo construída pelo SUS, não havendo qualquer justificativa técnica para seu financiamento público.

13. Os direitos humanos, os princípios da saúde pública e as deliberações das Conferências Nacionais de Saúde e de Saúde Mental devem orientar a aplicação e os investimentos públicos na criação das redes e serviços de atenção a usuários de crack, álcool e outras drogas. Qualquer política que proponha agregar outros serviços com orientação distinta da adotada pela Reforma Psiquiátrica e pelo SUS, estará tentando conciliar o inconciliável e deste modo, camuflando diferenças em nome de outros motivos ou interesses e produzindo um claro desrespeito à política e à sociedade.



Brasília, 05 de outubro de 2011







quinta-feira, 6 de outubro de 2011

IV Congresso Internacional de Filosofia da Psicanálise

 

O IV Congresso Internacional de Filosofia da Psicanálise (IV CIFP), como as edições anteriores, é um evento associado ao Grupo de Trabalho (GT) Filosofia e Psicanálise da ANPOF. A quarta edição do congresso será realizada em Salvador de 07 a 11 de novembro de 2011, organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA com a participação da UFRB e da UEFS. 

 

Maiores informações: http://www.simplexa.com.br/sites/cifp/release.php



  • Investimento:
    Estudantes: R$ 100,00
    Profissionais: R$ 200,00

    Período de Inscrições:
    Participantes ouvintes: Até 06/11/2011

    Inscrições em: http://www.fapex.ufba.br


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

XXIII JORNADA
21 e 22 de OUTUBRO de 2011
Auditório do Centro Integrado de Saúde Professor Fernando Filgueiras
Rua Eduardo José dos Santos 147 - Garibaldi, Salvador, Bahia

O TEMPO DA PSICANÁLISE
Dizer que o inconsciente é atemporal, ou como disse Freud em 1915 que o inconsciente ignora o tempo, pode sugerir, em princípio, que ele estaria livre de uma das mais importantes limitações naturais do homem. Na verdade, este atemporal, nos mostra que ele possui a um só tempo, todos os tempos, como se em vez de ser um atributo ou uma disponibilidade, como no plano consciente, é uma fruição permanente. Assim os acontecimentos, épocas, ou lembranças em vez de sucessões, se sobrepõem a uma concomitância difícil de ser pensada.

Sem essas condições excepcionais do inconsciente, o exercício da psicanálise, a relação transferencial, ou a posição do sujeito analista ou cliente estão impregnadas das limitações temporais (tempo de análise, de formação, de sessão, de interpretar ou timing, além das vinculações históricas do sujeito em análise com todas as suas limitações temporais.

Filosoficamente, também se tem tomado o tempo como circunstância, aquilo que desaparece frente ao acontecimento em si. Aqui, desgraçadamente, vamos à conceituação do filósofo-dicionarista Lalande, que o entende como o período que vai de um evento anterior a um evento posterior, ou seja, um intervalo subjacente que nada é em si. Em rumo mais elementar associamos: duração, período, decurso, transcurso, prazo, fase, lapso, formando nosso próprio dicionário analógico.

Para nós psicanalistas, outro bom caminho para reflexão sobre o tema está em Santo Agostinho que o identifica com "a própria vida da alma" que se estende para o passado, que não existe mais ou para o futuro que ainda não existe. Um tema abrangente para a XXIII Jornada, que inclui até nossa temporalidade como instituição, ou a psicanálise na Bahia. Resumindo, a implicação da psicanálise, ou nossa implicação com o tempo, na sábia definição de Pitágoras: o tempo como "a esfera que abrange tudo"

Carlos Pinto Corrêa

CÍRCULO PSICANALÍTICO DA BAHIA
PRESIDENTE: Miriam Gorender
COMISSÃO CIENTÍFICA:
Carlos Pinto Corrêa, Maria Clarice Baleeiro, Ana Lúcia Sampaio, Maria Lúcia Guedes Machado Mello, Vera Mendes

CONFERENCISTA
Malvine Zalcberg. Psicóloga, Psicanalista, Doutora em Psicanálise.
Professora Adjunta do Instituto de Psicologia da UERJ durante 26 anos, dos quais 20 no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário e 6 no Instituto de Psicologia como Coordenadora do Curso de Especialização em Psicanálise.
Autora dos livros: A relação mãe e filha (Rio, 2003), Amor paixão feminina (Rio, 2008)e Qu´est-ce qu´une fille attend de sa mère? (Paris, 2010).

CONVIDADOS COM PARTICIPAÇÃO CONFIRMADA
Aurélio de Souza
Elaine Foguel
Jairo Gerbase
Lúcia Azevedo
Marcus do Rio Teixeira
Sonia Campos Magalhães
Sônia de Araujo Vicente
Maria Thereza Ávila Dantas Coelho
Urânia Tourinho Perez
Vera Dantas Motta

INSCRIÇÕES
As inscrições poderão se feitas até o dia 19 de outubro na sede do Círculo Psicanalítico da Bahia, Avenida Ademar de Barros, 1156 sala 201- Ondina, Salvador, Bahia
Fone (71) 3245-6015
E-mail circulopsi.ba@veloxmail.com.br

INVESTIMENTO
InscriçõesAté 15 de setembro Até 19 de outubro
Membros do CPB R$ 120,00 R$ 150,00
Não Membros R$ 150,00 R$ 180,00
Estudantes- Alunos do CPB R$ 50,00 (2X R$25,00) R$ 70,00


APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Nossa jornada funcionará com sistema de mesas temáticas com três ou quatro participantes. Para apresentação de trabalhos de temas livres os autores deverão providenciar:
- Inscrição na Jornada
- Encaminhamento de resumo do trabalho até o dia 20 de setembro próximo, com o título do trabalho, nome do autor/autores e créditos para cpintoc@uol.com.br.
- Cada participante disporá de 20 minutos para exposição e tempo para debate.
- Os trabalhos a serem publicados deverão ser apresentados em ABNT 2, encaminhados à Comissão Científica em Word (Times New Roman) 12, contendo o nome do autor/autores, o título, o resumo em Português , resumo em Inglês ou Frances, palavras-chave e bibliografia. Encaminhar via internet para cpintoc@uol.com.br.
Tel: (71) 3245.6015




sábado, 1 de outubro de 2011

XVII Jornada da EBP - BA e XIII Jornada do Instituto de Psicanálise da Bahia



II Congresso Internacional de Psicanálise




II Congresso Internacional de Psicanálise a Criança e o Adolescente no Século XXI

Local: Salvador
Data: 27/10/2011
Horário: 08:00

Descrição:
É com grande satisfação que o Espaço Möebius, em parceria com as instituições convocantes, organiza o II CONGRESSO INTERNACIONAL DE PSICANÁLISE – A CRIANÇA E O ADOLESCENTE NO SÉCULO XXI, dando continuidade ao frutífero debate, ocorrido na cidade de Recife em 2009, quando da realização do nosso primeiro encontro. 

Maiores informações: www.cipsicanalise2011.com.br 

XII ENCONTRO NACIONAL DA ESCOLA DE PSICANÁLISE DOS FÓRUNS DO CAMPO LACANIANO - EPFCL - Brasil




Coordenação Nacional: Ana Laura Prates Pacheco, Sandra Berta e Beatriz Oliveira
Coordenação Local: Andréa Fernandes, Ida Freitas e Jairo Gerbase

Informações e Inscrições: Raquel Passos
secretariaepfclbrasil@yahoo.com.br e Vera
accp@campopsicanalitico.com.br
Tel: (71) 3245-5681  


VIII Congresso da Associação Mundial de Psicanálise



Curso de Psicopatologia e Psicofarmacologia