Para ter acesso completo a essa edição do Boletim Eletrônico Outras Palavras, do XIX Encontro Brasileiro do Campo Freudiano, clique AQUI.
A Residência em Psicologia Clínica e Saúde Mental com ênfase na teoria psicanalítica é um programa oferecido pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia – SESAB – através da Escola Estadual de Saúde Pública, juntamente com o Hospital Especializado Juliano Moreira e o Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Conversando sobre Psicanálise: "Qual o meu desejo nesta 'casa'? Considerações sobre o lugar do sujeito no CAPS"
Escola Lacaniana da Bahia - E.L.B.A
Av. Juracy Magalhães Júnior, no 500 Ed. J.C. Profissional, Sala 302 41940-060 Rio Vermelho, Salvador - Bahia tel (71) 3248-7339
www.elba-br.org
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Estágio CRP - BA
O Conselho Regional de Psicologia – CRP 03 informa que esta abrindo
vaga para estágio na área de Psicologia e convoca estudantes que
estejam interessados em participar do Processo de Recrutamento e Seleção que encaminhem o currículo até 28 de Maio de 2012 para o e-mail: estagio@crp03.org.br
Semestre: A partir do 5º ao 8º Semestre/2012
edital aqui:
terça-feira, 22 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
LOUCURAS A CÉU ABERTO
“É preciso muito caos interior para parir uma estrela que dança”. (Nietzsche)
...cedo
chegamos ao Juliano, chovia tanto que parecia que nunca mais iria parar
de chover, o pessoal da limpeza corria com baldes, panos, rodos, mas
não davam conta da água que invadia pelo velho telhado, já retalhado
pela história e pela gurizada das vizinhanças que usa como base para
soltar pipas e fazer trocas, novas formas de escambo, outras drogas não
prescritas.
Subíamos a rampa em direção à internação, e a água fazia caminho inverso, então pensei: não há água que baste para limpar as sujeiras
do manicômio. Pouco mais adiante, no “portão-do-meio”, alguém disse:
todo ano é assim, sempre chove no dia da parada. Olho em direção à
internação e vejo todos os portões fechados, me lembro que faz parte da
rotina matinal para injetar prescrições e engessar os corpos. Lá de
dentro, Valdemir me vê e grita, “pera aí, doutor, que vou buscar a
chave”. Fora o “doutor”, que me incomoda - e por mais que a gente fale
sobre isso, sempre retorna como uma espécie de significante estruturante
do manicômio -, tive uma recepção calorosa, carinhosa mesmo, eu diria.
Portões
adentro, seguimos, víamos poucas pessoas em meio a poças d'água que
continuavam a crescer. Faz tempo que a direção do Juliano diz que vai
consertar o telhado, mas só depois que subirem o muro mais alguns
metros, argumentam. É uma tentativa louca de impedir que a gurizada suba
no telhado, ou seja, noção nenhuma de articulações comunitárias, mas
que no fundo serve apenas para aumentar a quantidade de ferro e concreto
entre o dentro e o fora. Se o muro subir tanto quanto querem alguns, se
quer veremos mais a bela e dura estética da favela na qual o manicômio
está incrustado, e por mais louco que pareça, é uma paisagem que
sustenta uma possibilidade do fora. Vira e mexe alguém dá um drible e
sai favela afora.
Mas, enfim, portões adentro, seguimos para a enfermaria, e me lembrei de Pirandello no conto A luz da outra casa... pouca
luz entrando pelas frestas, o pessoal, em sua maior parte, dormindo,
afinal, o clima estava favorecendo. E havia uma frieza maior, própria
daquele lugar, a frieza do abandono, da exclusão, da reclusão. Não há
cobertores, usam alguns finos lençóis, não há casacos, apenas o
tradicional abadá do HJM, uma estética daqueles sacos de estopa para
guardar cereais e que serve para compor o processo de des-subjetivação
próprio ao manicômio. Mas o povo resiste, as meninas rasgam as blusas e
amarram com muito cha
rme, outros dão nós pelas pontas e, então, alguma subjetividade
sobrevive à força do revide desejante, protestos do inconsciente. Nesta
cena fria da enfermaria, confesso que fiquei meio sem graça de acordar o
pessoal, dizer o que? Vamos ao farol da Barra, na chuva, pra você
sentir o gostinho do vento-brisa e depois voltar para as grades? Mas
pensei na força do ato político, e também pensei que qualquer coisa que
tire as pessoas lá de dentro, por pouco tempo que seja, é sempre bom,
sobretudo pelo efeito dos encontros possíveis.
Terminada
a rodada medicamentosa matinal, procuramos roupas, e Tito me disse:
Wagner, consiga uma camisa bacana pra eu vestir. E Sine, ao lado,
generosamente emprestou uma camisa bacana, de mangas compridas, bem
apropriada à ocasião. Então, começamos a descer a rampa, e fomos
encontrando o pessoal dos outros módulos, até que chegamos na porta da
emergência, ironicamente a única saída possível nos fins de semana, logo
ela, a porta-arapuca da captura. Ali encontramos mais uma turma da
oficina de música, que saiu cedo de casa, na chuva, motivada a fazer um
som no farol da Barra, oportunidade rara, pois o farol clareia mais as
estrelas do axé que a entrada da baia de todos os santos. Debaixo de uma
tempestade, sem guarda-chuva, seguimos até o ônibus, que nos esperava
na rótula de Narandiba. Muitos técnicos do hospital, alguns vigilantes à
paisana, e
se compôs a massa rumo ao farol. Fui seguindo de carro, que mal me
cabia, porque os equipamentos do bando lotavam a mala e os bancos –
guitarra, baixo, bateria, percussões, cabos, caixa de som, etc, e olha
que uma parte das coisas estava no carro de Diogo.
Chegamos
ao farol da Barra, já havia uma pequena movimentação e o pessoal da
Luta estava preocupado porque até então só havia um carro de som. Então
disse: vamos conseguir um ponto de luz, porque nós trouxemos caixas de
som e o equipamento pra tocar. Alguém respondeu, não há ponto de luz.
Pensei, vamos fazer um “gato”,
mas logo desisti, já que com meu conhecimento em eletricidade, somado à
chuva que caía, o máximo que eu conseguiria seria tomar um ECT no
farol. Então, Lucas, sujeito engenhoso, perguntou ao cara do carro de
som quantas entradas havia no equipamento. E o cara disse: duas. E
respondeu Lucas: ótimo, ligamos o microfone e a guitarra e colocamos a
bateria em cima do carro de som. O c ara não
acreditou...rs e assim fizemos. Juntamos a galera, pegamos os
equipamentos, e em pouco tempo já havia sonoridades no farol. Gilvan
cantou seus rap's, e a coisa foi aquecendo. A essa altura mais gente já havia chegado e o clima foi se construindo.
Microfone
disputado tanto quanto na oficina de música na internação do Juliano,
se alternavam músicas e falas, uns mais afeitos à música, outros à fala.
Entre Amado Batista e Cássia Eller, palavras de ordem, palavras de
outra ordem e outras palavras. E chegava mais gente, estudantes de
diversas faculdades, usuários e trabalhadores dos CAPS dos diversos
cantos da cidade e da Bahia, e o encontro foi ganhando potência. E teve
um momento em que algo foi dito para além dos discursos, uma harmonia
dissonante, uma expressão “corpomúsica” que tomou conta do farol. Nem
precisa falar que alguém gritou: toca Raul... e a Sombra Sonora tocou, e
Pietro do Pirigulino tocou, e o povo cantou e dançou. Entre tantos, o
pessoal do bando Flores da Massa foi tocando, cantando, dançando e
realizando o sonho antigo de tocar no farol com o pessoal da Lut
a Antimanicomial. Ano passado estivemos lá, com todo o equipamento, mas
a nau já
estava lotada, e o bando não pôde subir no trio. Esse ano não havia
trio elétrico, então, inventamos um trio lá na hora, mas com a dignidade
de termos sido convidados e com direito ao nome Flores da Massa
impresso no cartaz da programação, ao que agradecemos ao Coletivo da
Luta, especialmente porque nos sentimos parte dessa luta. Ao mesmo
tempo, começou uma roda de samba linda, esse “mexe remexe as cadeiras”
que tem a força ancestral do recôncavo.
Ato político sim, para dizer não à segregação e ao preconceito, para registrar-mostrar à sociedade e aos burrocratas
de plantão na gestão da saúde municipal e estadual o quão ridículos são
seus discursos e suas práticas, que servem apenas para corroborar a
ineficiência e a incompetência destes que só querem se manter no poder, e
que desta maneira servem à manutenção do preconceito social e da
exclusão. Ato político que fortalece a histórica Luta Antimanicomial na
Bahia, que dá força à organização coletiva dos usuários e dos
trabalhadores e que mantém acesa a luz no horizonte do possível, e
porque não dizer do impossível, com a licença da loucura nossa de cada
dia.
Foi
lindo no farol, expressão-desejante, polifonia dos afetos... as flores
da massa brilharam sob o céu da Barra, porque a massa é o povo...
Alguém
me perguntou: porque vocês insistem em fazer uma oficina de música na
internação do manicômio? Vocês estão querendo consertar o manicômio? Não
respondi naquele momento, mas poderia dizer: porque, ao final da
manifestação, o ônibus do Juliano Moreira encostou, e as pessoas
entraram, e retornaram para as grades... e elas continuam lá... até
quando? Ou poderia apenas responder: porque “sem música, a vida seria um
erro".(Nietzsche)
Wagner de Angeli Ferraz,
Psicólogo da internação do Juliano Moreira,
Onde nasceu o bando Flores da Massa.
Curso à distância sobre violência
Inscrições abertas para curso a distância sobre violência
Estão abertas as inscrições, até o dia 11 de junho, para o curso de
Impactos da Violência na Saúde, oferecido na modalidade a distância, com
total de 500 vagas disponíveis para todo o Brasil. Este curso tem
grande abrangência, sendo voltado para gestores e profissionais de saúde
de nível superior de diversas frentes. Entre eles estão pessoas que
trabalham com o tema da violência, população em situação de
vulnerabilidade social, promoção da saúde e cultura de paz, prevenção e
vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis. O edital também
informa que, no segundo semestre de 2012, será lançado um edital de
seleção para este mesmo curso, porém no nível de especialização. Os
profissionais que já estiverem no curso de aperfeiçoamento não poderão
concorrer a estas vagas. Acesse aqui o edital e confira todas as informações sobre público-alvo e inscrições.
O aperfeiçoamento foi desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública junto com a Secretaria de Vigilância em Saúde e a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. Coordenado pelo Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde (Claves/ENSP), p curso tem por objetivo propiciar o desenvolvimento de competências conceituais, comunicativas, interpessoais, técnicas e políticas dos participantes em relação ao impacto da violência sobre a saúde, de forma a auxiliá-los na atitude e/ou postura frente às pessoas que vivenciam situações de violência, fomentando ainda o crescimento do poder de reflexão sobre as melhores medidas de prevenção, atendimento das vítimas e gerenciamento de ações.
Esta formação está sob a responsabilidade da coordenadora do Claves/ENSP, Simone Gonçalves de Assis, e das pesquisadoras Kathie Njaine e Patrícia Constantino, também do Claves.
O curso tem suas atividades distribuídas em três Unidades de Aprendizagem, subdivididas em módulos, com carga horária total de 240 horas distribuídas em dez meses. A inscrição deve ser feita pela internet por meio do preenchimento da ficha de inscrição. Além disso, o candidato deverá enviar, via Correios/ECT (recomenda-se Carta Registrada ou SEDEX), toda a documentação comprobatória exigida.
Vale destacar que o candidato deve ter experiência acadêmica ou profissional na área de Violência e Saúde. O processo seletivo será realizado por uma comissão de seleção formada pela Coordenação do curso, professores do EAD/ENSP/Fiocruz e técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde e ainda da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. Ele se dará em duas etapas: a verificação da documentação exigida e análise e avaliação do currículo e do memorial. O resultado será divulgado no site da EAD/ENSP.
Conforme já mencionado, no segundo semestre de 2012, será lançado um edital para a seleção de 90 alunos para o curso Impactos da Violência na Saúde, também na modalidade a distância, entretanto, no nível de especialização e com duração de 15 meses. A especialização tem como exigência dois encontros presenciais no Rio de Janeiro e a elaboração de um trabalho de conclusão de curso. Aqueles alunos que estiverem cursando o aperfeiçoamento não poderão concorrer às vagas de especialização.
O aperfeiçoamento foi desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública junto com a Secretaria de Vigilância em Saúde e a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. Coordenado pelo Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde (Claves/ENSP), p curso tem por objetivo propiciar o desenvolvimento de competências conceituais, comunicativas, interpessoais, técnicas e políticas dos participantes em relação ao impacto da violência sobre a saúde, de forma a auxiliá-los na atitude e/ou postura frente às pessoas que vivenciam situações de violência, fomentando ainda o crescimento do poder de reflexão sobre as melhores medidas de prevenção, atendimento das vítimas e gerenciamento de ações.
Esta formação está sob a responsabilidade da coordenadora do Claves/ENSP, Simone Gonçalves de Assis, e das pesquisadoras Kathie Njaine e Patrícia Constantino, também do Claves.
O curso tem suas atividades distribuídas em três Unidades de Aprendizagem, subdivididas em módulos, com carga horária total de 240 horas distribuídas em dez meses. A inscrição deve ser feita pela internet por meio do preenchimento da ficha de inscrição. Além disso, o candidato deverá enviar, via Correios/ECT (recomenda-se Carta Registrada ou SEDEX), toda a documentação comprobatória exigida.
Vale destacar que o candidato deve ter experiência acadêmica ou profissional na área de Violência e Saúde. O processo seletivo será realizado por uma comissão de seleção formada pela Coordenação do curso, professores do EAD/ENSP/Fiocruz e técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde e ainda da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. Ele se dará em duas etapas: a verificação da documentação exigida e análise e avaliação do currículo e do memorial. O resultado será divulgado no site da EAD/ENSP.
Conforme já mencionado, no segundo semestre de 2012, será lançado um edital para a seleção de 90 alunos para o curso Impactos da Violência na Saúde, também na modalidade a distância, entretanto, no nível de especialização e com duração de 15 meses. A especialização tem como exigência dois encontros presenciais no Rio de Janeiro e a elaboração de um trabalho de conclusão de curso. Aqueles alunos que estiverem cursando o aperfeiçoamento não poderão concorrer às vagas de especialização.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Seção Clínica da Residência em Psicologia Clínica e Saúde Mental
A seção clínica é uma atividade regular do Programa de Residência em Psicologia Clínica e Saúde Mental. São discussões de casos clínicos atendidos pelos residentes, onde um psicanalista convidado debate o caso e as questões que o caso suscita. Essa atividade é coordenada pela psicóloga Mônica Hage. Abaixo a programação do mês de Maio:
Março:
28/03/2012
Residente: Samira Parcero
Supervisora: Andréa Fernandes
Debatedor: Andréa Lima (Campo Psicanlítico)
Tema: A criança dos treze segredos: Do trabalho em grupo ao trabalho individual
Abril:
11/04/2012
Residente: Wilker França
Supervisora: Analícea Calmon
Debatedor: Iordan Gurgel (Escola Brasileira de Psicanálise/Ba)
Tema: "Eu espero lhe trazer muitos conhecimentos sobre a loucura": diagnóstico diferencial.
Maio:
09/05/2012
Residente: Priscylla Guedes
Supervisora: Lêda Lessa
Debatedor: Nora Gonçalves (Escola Brasileira de Psicanálise/Ba)
Tema: "É isso. Faltou eu depender do meu pai. Só tive minha mãe como porto seguro”: Reflexões sobre diagnóstico, tratamento e transferência.
16/05/2012
Residente: Mônica Venâncio
Supervisora: Andréa Fernandes
Debatedor: José Antônio Silva (Campo Psicanalítico)
Tema: “Da Mal-dita (maldita) ao Bem- dizer...”
30/05/2012
Residente: Thais Britto
Residente: Thais Britto
Supervisora: Analícea Calmon
Debatedor: Cleide
Monteiro (Escola Brasileira de Psicanálise/Pb)
Tema: O olhar que vale mais que mil palavras
Junho:
06/06/2012
Residente: Tainã Rocha
Supervisora: Cristina Goulart
Debatedor: Marcus do Rio Teixeira (Campo Picanalítico)
Tema: "O que eu não consigo, é ser uma mulher separada": Reflexões sobre a maternidade e a sexualidade feminina.
Núcleo das Psicoses - EBP 16/05/2012
O núcle das psicoses é uma atividade que acontece todas as quartas-feiras, às 18:30, na Escola Brasileira de Psicanálise, no Garcia - Salvador/Ba.
TVE debate Luta Antimanicomial na próxima terça
Maio
é o mês do Movimento Antimanicomial e o TVE Debate da próxima
terça-feira (15), às 22h, convidou especialistas para nos trazerem um
perfil da saúde mental no país e falarem das redes de atenção
psicossociais e as polêmicas dos internamentos em instituições
hospitalares. O psicólogo e mestre em ciências sociais Marcelo Magalhães
Andrade, a presidente da Associação Psiquiátrica da Bahia, a
psicanalista Miriam Elza Gorender, e o técnico em saúde mental da
Secretaria de Saúde do Estado João Martins falam sobre modalidades dos
centros de apoio psicossociais (Caps), das diferenças entre hospitais
psiquiátricos e manicômios, das questões divergentes sobre os tipos mais
adequados de atendimentos e sobre a questão do internamento compulsório.
sábado, 12 de maio de 2012
Boletim Eletrônico Outras Palavras 7
Para ter acesso completo a essa edição do Boletim Eletrônico Outras Palavras, do XIX Encontro Brasileiro do Campo Freudiano, clique AQUI.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
V Parada Em Movimento do Orgulho Louco
V Parada Em Movimento do Orgulho Louco - Ainda
que lhe incomode as drogas, Internação Compulsória não é a solução.
Cuidar sim, excluir não!
Onde: Farol da Barra
Quando: 19/05 a partir das 9:00 h
Onde: Farol da Barra
Quando: 19/05 a partir das 9:00 h
PROGRAMAÇÃO JÁ DEFINIDA
Dia
|
Hora
|
Atividade
|
Data & Local
|
16/05
|
9:00 às 17:00
|
Movimento Multicultural da Luta Antimanicomial do CAPS
Adilson Sampaio
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16/05 // CAPS Adilson Sampaio/ Itapagipe
|
17/05
|
8:00 às 13:00
|
IV Fórum de Saúde Mental, álcool e outras drogas
|
17/05 / Escola Est.Luis Cabral - Caixa D’água
|
|
|
|
|
19:30
|
Exibição do filme “Vozes da voz” e panfletagem
|
17/05 // Largo de Santana (Dinha) Rio Vermelho
|
|
18/05
|
9:00
|
Sessão especial em comemoração ao dia da Luta
Antimanicomial
|
18/05 // Câmara Municipal de Salvador
|
15:00
|
Apresentação da Oficina de Palhaço
|
18/05 // Praça do Campo Grande
|
|
19:30
|
Exibição do filme “Estamira”, panfletos e oficina de
cartazes para a Parada
|
18/05 // Largo de Santana (Dinha) Rio Vermelho
|
|
19/05
|
9:00
|
PARADA em movimento DO
ORGULHO LOUCO
|
19/05 // Farol da Barra
|
25/05
|
9:00 às 16:00
|
Evento em Comemoração a Luta Antimanicomial do CAPS
Aristides Novis
|
25/05 // CAPS Aristides Novis Eng Velho de Brotas
|
14:00
|
III Ato pela Liberdade: Em defesa da Luta
Antimanicomial
|
25/05 // Plano Inclinado/ Liberdade
|
terça-feira, 8 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Lançamento Livro: Prisões numa abordagem interdisciplinar
Lançamento Coletivo EDUFBA – Maio de 2012: Prisões numa abordagem interdisciplinar, organizado por Maria Thereza Ávila Dantas Coelho e Milton Júlio de Carvalho Filho
Acontece, no dia 09 de maio, quarta-feira, a partir das 17h30, na
Biblioteca Universitária de Saúde da UFBA, o Lançamento Coletivo EDUFBA –
Maio de 2012. Durante o evento serão lançados 15 livros, dentre eles, Prisões numa abordagem interdisciplinar, organizado
por Maria Thereza Ávila Dantas Coelho e Milton Júlio de Carvalho Filho.
Este evento integra a programação de comemorações dos 20 anos de
atividades da EDUFBA.
O
principal objetivo deste livro é colaborar com as discussões sobre o
sistema prisional brasileiro e a reforma iniciada no século XIX.
Resultado das reflexões de pesquisadores de diferentes áreas do
conhecimento, os artigos deste livro destinam-se aos estudantes,
gestores e trabalhadores que lidam, de alguma forma, com a questão do
sistema prisional do Brasil.
As
abordagens deste livro passam por campos como o da Medicina, da
Administração e da Sociologia, oferecendo ao leitor a possibilidade de
conhecer e questionar aspectos históricos, sociais e econômicos do
contexto contemporâneo do sistema prisional brasileiro. Nos artigos, são
problematizadas questões como o crescimento mundial do número de
prisioneiros, a participação privada na gestão das prisões, o perfil dos
agentes penitenciários e a construção da identidade neste entorno.
Informações adicionais sobre este livro
ISBN: 978-85-232-0948-3
Número de páginas: 220
Ano: 2012
Formato: 17 x 24 cm
Preço especial de lançamento: R$ 25,00
Serviço
O quê: Lançamento Coletivo EDUFBA – Maio de 2012
Quando: 09 de maio, quarta-feira, 17h30 às 20h30
Onde: Biblioteca Universitária de Saúde Professor Álvaro Rubim de Pinho (Campus Canela, UFBA - Rua Basílio da Gama, s/n, Canela – Salvador, Bahia)
Quanto: Entrada Franca
Onde: Biblioteca Universitária de Saúde Professor Álvaro Rubim de Pinho (Campus Canela, UFBA - Rua Basílio da Gama, s/n, Canela – Salvador, Bahia)
Quanto: Entrada Franca
sábado, 5 de maio de 2012
V SEMANA DA LUTA ANTIMANICOMIAL
Cuidado ou controle? Saúde Mental e as formas de institucionalização da vida'
18 A 25 | MAIO | 2012
A
V SEMANA DA LUTA ANTIMANICOMIAL tem como tema "Cuidado ou controle?
Saúde Mental e as formas de institucionalização da vida'', pretende
levantar a discussão sobre as formas de lidar com a loucura em nossa
sociedade, evidenciando os tratamentos que prezem pelo cuidado no
sentido de
valorizar e potencializar a ação desses sujeitos no mundo,
empodeirando-os, dar-lhes voz, em detrimentos das formas de controle,
que imobilizam-lhes e encaixotem em lugares afixados, seja na aposta de
que os ''doentes mentais'' não podem ser mais do que o nome e código de
suas doenças carregam, seja na compreensão de que são incapazes de
sentir, desejar e decidir sobre suas próprias vidas. O cuidado do qual
falamos é, portanto, aquele que acolhe a diferença e a valoriza,
percebendo saúde
mental de uma forma ampla, não só como ''ausência de sintomas'', mas
enquanto possibilidade de o sujeito desenvolver relações de autonomia e
criação sobre o mundo.
O que nós, estudantes, trabalhadores, profissionais de saúde, usuários desse sistema de saúde, o que nós, a cidade, pensamos sobre a loucura?
Dessa forma, não só pretende continuar possibilitando a reflexão sobre a necessidade de novas formas de tratamento, mais humanas e potentes de criação e libertação, como também contribuir com a produção de novas subjetividades no que se refere ao olhar destinado a loucura.
O que nós, estudantes, trabalhadores, profissionais de saúde, usuários desse sistema de saúde, o que nós, a cidade, pensamos sobre a loucura?
Dessa forma, não só pretende continuar possibilitando a reflexão sobre a necessidade de novas formas de tratamento, mais humanas e potentes de criação e libertação, como também contribuir com a produção de novas subjetividades no que se refere ao olhar destinado a loucura.
Blog:
PROGRAMAÇÃO
V SEMANA DA LUTA ANTIMANICOMIAL
18 A 25 | MAIO | 2012
CUIDADO OU CONTROLE?
SAÚDE MENTAL E AS FORMAS DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DA VIDA
18 de Maio
Intervenção permanente
Local: Praça da Alegria
08h30: Roda de abertura: “Cuidado ou Controle? Saúde Mental e as formas de Institucionalização da vida”.
Facilitadores:
- Bárbara Cabral – Psicóloga/Professora da UNIVASF
- Flávio Campos - Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco
- Josuéliton Santos - Associação Metamorfose Ambulante – BA
Local: Auditório 411 do CCHLA - UFPB
15h: Ato Público
Concentração: Lagoa do Parque Sólon de Lucena
19 de Maio
08h30: (Inter)ações corporais e subjetivas
- Torneio de Futebol
- Teatro do Oprimido
- Técnicas Circenses
- Práticas Integrativas
- Capoeira
Local: Sindicato dos Bancários
20 de Maio
16h30: Vamos “bater cunlata”, dançar samba e hip-hop na praça
Hip-Hop- Consultório de Rua-JP
Roda de samba- Usuários do CAPS AD Cabedelo
Local: Anfiteatro Poeta Lúcio Lins - Praça de Paz
21 de Maio
08h30h: Roda de diálogo: “É que o 281 foi afastado. O 16 e o 12 no lugar ficou”: História e (des)criminalização das drogas.
Facilitadores:
-Ivan Fontes Barbosa – Professor do Departamento de Ciências Sociais da UFPB
-Denis Russo Burgierman - Jornalista-SP, autor do livro O fim da Guerra.
-Flávia Fernando – Psiquiatra da Prefeitura de Niterói-RJ
Local: A CONFIRMAR
08h30: Oficina: Grafite
Monique Agra (Coletivo Graffiti)
Wanessa Dedoverde (Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação- SEJER/JP)
Local: A CONFIRMAR
14h: Oficina: Fotografia
Delosmar Magalhães - Estudante de Comunicação Social / UFPB
Mateus Vicente- Estudante de Psicologia / UFPB
Lúcio Ricardo - Estudante de Psicologia / UFPB
Local: CAPS I Porto Cidadania – Cabedelo
14h: Oficina: Grafite
Monique Agra (Coletivo Graffiti)
Wanessa Dedoverde (Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação- SEJER/JP)
Local: A CONFIRMAR
22 de Maio
08h30: Oficina: Papel Machê
Elízia Rosa - Usuária do CAPS AD III- Rangel
Local: Capela (Atrás do DCE-UFPB)
08h30: Oficina: Grafite
Monique Agra (Coletivo Graffiti)
Wanessa Dedoverde (Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação- SEJER/JP)
Local: A CONFIRMAR
14h: Oficina: Fotografia
Facilitadores:
Delosmar Magalhães - Estudante de Comunicação Social / UFPB
Mateus Vicente- Estudante de Psicologia / UFPB
Lúcio Ricardo - Estudante de Psicologia / UFPB
Local: CAPS I Porto Cidadania – Cabedelo
14h: Oficina: Grafite
Monique Agra (Coletivo Graffiti)
Wanessa Dedoverde (Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação- SEJER/JP)
Local: A CONFIRMAR
19h: Apresentação Teatral
Local: Teatro Paulo Pontes/ Espaço Cultural
23 de maio
08h30: Vivência: o palhaço
Projeto Palhasus
Local: Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira
12h00: CINEPSI - Os Alquimistas de Camalaú
Local: A CONFIRMAR
14h: Roda de diálogo: “Um galo sozinho não tece uma manhã”: a rede de cuidado em saúde mental
Priscila Nunes - Ministério da Saúde – PB
Rosa Mira – Psicóloga/NASF
Marcos Deparis – Psicólogo/Consultório na Rua
Leandro Roque – Psicólogo/CAPSad Primavera
Camila Neiva– Psicóloga/PASM
Local: Auditório 411 do CCHLA - UFPB
14h00: Vivência: o palhaço
Projeto Palhasus
Local: Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira
24 de Maio
08h30: Roda de diálogo: Tratamento ou custódia? Cidadania negada no Manicômio Judiciário
Rozali Rodrigues de Sousa - Assistente Social/Especialista em Saúde Mental
Nelson Júnior - Psicólogo/CRDH/UFPB
Ludmila Correia - Advogada/CRDH/UFPB
Local: A CONFIRMAR
14h: Entardecer no Ateliê (Para usuários)
Local: Ateliê Multicultural Elionai Gomes
18h30: Sarau Poético
19h30:Monólogo: Esparrela (Fernando Teixeira/ Grupo Teatral Bigorna)
Intervenção Cultural: Palhaço Xuxu (Luiz Carlos Vasconcellos)
Local: Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira
25 de maio
9h: Grupo de Discussão e Vivência: “No caminho é que se vê a areia melhor pra ficar”: Histórias e técnicas de redução de danos
Dênis Petuco – Consultor do Ministério do Desenvolvimento Social/Sociólogo/Redutor de Danos
Francisco Couto – Psicólogo/Redutor de Danos
Marcos Perazzo - Programa Estadual de Políticas sobre Drogas/Redutor de Danos
Local: A CONFIRMAR
14h: Grupo de Discussão e Vivência: “No caminho é que se vê a areia melhor pra ficar”: Histórias e técnicas de redução de danos
Dênis Petuco – Consultor do Ministério do Desenvolvimento Social/Sociólogo/Redutor de Danos
Francisco Couto – Psicólogo/Redutor de Danos
Marcos Perazzo - Programa Estadual de Políticas sobre Drogas/Redutor de Danos
Local: A CONFIRMAR
19h00: Apresentação Teatral (A CONFIRMAR)
Local: Largo de São Pedro – Centro Histórico
20h: Cultural de Encerramento
Local: Praça Antenor Navarro
Realização:
Coletivo Canto Geral
APOIO:
Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) – Núcleo João Pessoa
Direção do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira
Secretaria do Desenvolvimento Social-SEDES/João Pessoa
Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação-SEJER/João Pessoa
Fundação Espaço Cultural-FUNESC
Centro de Ciência Humanas, Letras e Artes-CHLA/UFPB
Pró-Reiroria de Extensão e Assuntos Comunitários-PRAC/UFPB
Reitoria-UFPB
IPEI
Movimento Levante
Codisma
ADUF-PB
Sitricom-PB
Sindifisco-PB
Sindicato dos Bancários-PB
Coletivo Graffiti-JP
Ateliê Multicultural Elionai Gomes
Xerox do Fagner-UFPB
CA de História-UFPB
CA de Letras-UFPB
CA de Medicina-UFPB
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